
Relatório
Relatório de Hotéis e Cadeias de Portugal 2021
Esta edição nacional do relatório Hotels & Chains de 2021 apresenta um retrato de um momento marcante na hotelaria. Será que estamos a assistir a uma mudança permanente na direção da indústria?
Quando escrevemos a última edição, não imaginávamos que os acontecimentos globais causariam tal disrupção num mercado que tinha registado um sucesso sem precedentes em 2019. Escusado será dizer que os acontecimentos dos últimos 20 meses colocaram em evidência a propriedade e o desempenho da indústria hoteleira, acentuando a fricção entre proprietários e operadores, pressionando os credores, tornando a dívida de desenvolvimento quase inatingível e afetando os planos mais bem concebidos de muitos gigantes do setor.
As cadeias e marcas hoteleiras internacionais reforçaram o seu interesse por Portugal, centrando-se sobretudo em Lisboa e no Porto como principais destinos urbanos. O pipeline está quase exclusivamente orientado para hotéis de 4* e 5*, consolidando o posicionamento global da oferta hoteleira do país.
Pontos-chave
- Presença internacional em alta
Apesar de o mercado ainda ser dominado por operadores nacionais como o Pestana Hotel Group e o Grupo Vila Galé, os operadores internacionais estão, ano após ano, a ganhar mais presença. O número de marcas hoteleiras internacionais aumentou e mais do que duplicou em 2018, mas ainda representa 51% do total de hotéis da cadeia. - Aumento da qualidade da oferta hoteleira
Os hotéis de gama alta, superior e de luxo representam 78% do total da oferta de marca existente em Portugal (um crescimento de 18% face a 2018) – 60% correspondem a hotéis de 4* e 4* superior e 18% a propriedades de 5* e 5* de luxo. Os hotéis económicos e budget continuam a ser escassos, tendo, no entanto, aumentado ligeiramente, enquanto os hotéis midscale reduziram a sua presença de quase 38% em 2018 para 18% atualmente. - Foco em novos mercados
Lisboa e Porto são as principais cidades onde estão a ser construídos novos empreendimentos hoteleiros, o que não é de estranhar, uma vez que são também os principais destinos de acolhimento de turistas. O Algarve e a Madeira continuam a dominar os destinos de sol e praia; no entanto, os investidores estão agora a apostar mais em territórios inexplorados, como a zona da Comporta, no Alentejo, que poderá trazer novas cadeias hoteleiras internacionais para o mercado. - Afiliação de marcas no pipeline
Os hotéis afiliados a marcas internacionais (por exemplo, Room Mate Hotels, Radisson Red Hotels e Meliá Hotels & Resorts) representam 57% dos novos projetos em pipeline, em comparação com 23% associados a marcas nacionais, como Vila Galé Hotéis e Turim Hotels. Os hotéis de gama alta, superior e luxo representam 83% dos novos projetos em carteira, reforçando a qualidade da oferta hoteleira.
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