Experiência turística

Plano Estratégico de Regeneração Urbana de Vales do Oriente

O projeto, desenvolvido para a Câmara Municipal de Lisboa, tem como objetivo regenerar estrategicamente os Vales do Oriente, uma zona negligenciada da cidade com mais de 1000 hectares, marcada por desafios ambientais, sociais e económicos. Esta zona, onde a especulação urbana e a gentrificação já se fazem sentir, tem sido alvo de uma abordagem inovadora que procura reequilibrar as dinâmicas da cidade. O objetivo principal é promover a revitalização desta área através de intervenções urbanas e sociais que melhorem a qualidade de vida dos residentes, enquanto aliviam as pressões do turismo no centro histórico de Lisboa.


Âmbito do projeto

Fomos contratados pela Câmara Municipal de Lisboa para desenvolver um projeto estratégico de regeneração dos Vales do Oriente, com o objetivo de revitalizar a área e transformá-la num ambiente urbano dinâmico e sustentável. O projeto procurou responder aos desafios relacionados com o planeamento urbano, a inclusão social e o desenvolvimento económico, preservando, simultaneamente, a identidade cultural e a integridade ambiental da zona.

A nossa abordagem iniciou-se com uma análise abrangente das condições existentes nos Vales do Oriente, centrando-se nas infraestruturas, na utilização do solo, nas necessidades da comunidade e no potencial económico. Colaborámos com as principais partes interessadas, incluindo as autoridades locais, empresas e residentes, para reunir perspetivas diversas e garantir que o projeto respondia às prioridades de todos os envolvidos.

Com base nesta análise, formulámos um plano estratégico de regeneração centrado na criação de uma comunidade vibrante de utilização mista. Este plano incluiu propostas para melhorar as infraestruturas, qualificar os espaços públicos e aumentar a conectividade dentro da área e com outras zonas de Lisboa. A ênfase foi colocada na promoção de oportunidades económicas, atraindo investimento, apoiando empresas locais e promovendo iniciativas culturais e turísticas.

A sustentabilidade foi um aspeto central do projeto, com estratégias destinadas a integrar infraestruturas verdes, promover conceções energeticamente eficientes e aumentar a resiliência aos desafios climáticos. A inclusão social foi igualmente considerada uma prioridade, com planos para melhorar o acesso a habitação a preços acessíveis, serviços públicos e instalações comunitárias.

O resultado forneceu à Câmara Municipal de Lisboa um roteiro claro para a regeneração dos Vales do Oriente, incluindo estratégias de implementação faseada e indicadores-chave de desempenho para monitorizar o progresso. Ao combinar soluções inovadoras de planeamento urbano com um forte enfoque na sustentabilidade e inclusão, o projeto lançou as bases para um ambiente urbano próspero e resiliente, beneficiando tanto as gerações atuais como as futuras.

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